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Podem calar uma voz, mas não suas ideias

Neste domingo – Dia Nacional da Consciência Negra – há muito o que celebrar, mas há muito o que fazer.

Pessoas pretas são tolhidas diariamente, vistas com os olhos da maldade humana, quando o preconceito dos impiedosos lhes tiram a paz e até mesmo suas vidas.

Marielle Franco é símbolo de tudo isso, queiram ou não. Talvez você não concordasse com seus posicionamentos e preleções ideológicas, mas sua figura feminina atuante na vereança representou – e representa ainda – muita gente sem voz e espaço.

Nesta sociedade, que às vezes de “moderna” não tem nada, discursos e comportamentos nauseabundos de retrógrados assustam, inflamam e causa dor. Até quando?

É preciso continuar. Eis, pois, uma luta de pretos, brancos, pardos, amarelos, ruivos… Enfim, de todas as cores existentes na diversidade do consuetudinário.

Falar de raça, do quanto pretos e pretas choram simplesmente porque são pretos e pretas, não tange aos vieses de esquerda, direita, centro… Não, é uma pauta que deve (ou deveria) está dentro de quem é humano e faz política neste país, neste mundo.

Antes de discriminar, escute;

Antes de odiar, tenha empatia;

Antes de agir, pare e pense;

Antes de dizer que o que escrevi agora é “mi mi”, respeite.

Marielle Franco foi morta sem motivo algum. Insisto: podem calar uma voz, mas não suas ideias!

Por Yago Fernandes

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