O Hospital de Emergência e Trauma Dom
Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, divulgou nota nesta sexta-feira (17) com detalhes sobre o atendimento prestado a Áurea Santos Silva Alves, de 46 anos, vítima de agressão física na cidade de Lagoa Seca, no Agreste paraibano. O caso é investigado como feminicídio.
De acordo com a unidade hospitalar, Áurea deu entrada no hospital na manha da quinta-feira (16), por volta das 10h40, após ter sido espancada pelo ex-companheiro, com quem mantinha um relacionamento de quase duas décadas. As agressões ocorreram na comunidade Mineiro, na zona rural do município, enquanto a vitima buscava seus pertences na casa onde vivia anteriormente.
Ela estava acompanhada do filho de 9 anos, que presenciou o crime e ajudou a socorrer a mãe.
Ainda segundo o hospital, a paciente foi submetida a uma série de exames, incluindo tomografia do crânio e da face, ultrassonografia abdominal, ultrassom de emergência e raio-X.
Todos os exames foram avaliados por uma equipe multidisciplinar, composta por cirurgião geral, neurocirurgião, ortopedista e especialista bucomaxilofacial.
“Após análise, não foram constatadas alterações clínicas ou lesões que justificassem a necessidade de internação hospitalar. A paciente permaneceu consciente e orientada durante todo o período de atendimento”, disse o hospital.
Horas depois, em casa, ela passou mal e foi levada ao hospital de Lagoa Seca, onde já chegou sem vida.
Confira abaixo nota na íntegra
NOTA À IMPRENSA
Hospital de Trauma de Campina Grande Informa Sobre Atendimento à Vítima de Agressão
Campina Grande, 17 de Outubro de 2025 – O Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, informa sobre o atendimento prestado à paciente A. S. S. Alves, de 46 anos.
A paciente deu entrada na unidade hospitalar ontem, Quinta-feira, por volta das 10h40, vítima de agressão física (feminicídio), com relato de ferimentos por golpes na cabeça.
Conforme protocolo de emergência, a paciente foi prontamente submetida a uma série de exames de imagem, incluindo tomografia do crânio e da face, ultrassonografia abdominal, ultrassom de emergência e raio-X.
Os exames foram avaliados por uma equipe multidisciplinar composta por médicos cirurgião geral, neurocirurgião, ortopedista e bucomaxilofacial. Após análise, não foram constatadas alterações clínicas ou lesões que justificassem a necessidade de internação hospitalar. A paciente permaneceu consciente e orientada durante todo o período de atendimento.
A paciente A. S. S. Alves recebeu alta hospitalar às 12h50, sendo orientada quanto a um possível retorno e acompanhamento médico posterior, caso necessário.